segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Bênção da saúde

A saúde resulta de vários fatores que se conjugam em prol da harmonia psicofísica da criatura humana. Procedente do espírito, a energia elabora as células e sustenta-as no ministério da vida física, assim atendendo à finalidade a que se destinam.

Irradiando-se através do perispírito, fomenta a preservação do patrimônio somático, ao qual oferece resistência contra os agentes destrutivos, em cuja agressão se engalfinha em luta sem cessar.

Quando essas forças se desorganizam, aqueles invasores microbianos vencem a batalha e instalam-se, dando origem e curso às enfermidades.

Na área dos fenômenos emocionais e psíquicos, face à delicada engrenagem do aparelho pelos quais se expressam, a incidência da onda energética do espírito, nesses tecidos sutis, responde pelo desequilíbrio, mais grave se tornando a questão dos desconcertos e aflições alienantes.

Nesse capítulo, as estruturas profundas do ser, abaladas pelas descargas mentais perniciosas, além dos desarranjos que provocam, facultam a sintonia com outros espíritos perturbadores e vingativos, que se homiziam nos campos psíquicos, produzindo infelizes obsessões.

A preservação da saúde exige cuidados preventivos constantes, e terapêuticos permanentes, pela excelência de que se reveste, para as conquistas a que está destinada durante a reencarnação.


Diante das inumeráveis patologias que atribulam o ser humano, a manutenção do equilíbrio psíquico e emocional é de fundamental importância para a sustentação da saúde. (...)

Joanna de Ângelis (Espírito). Momentos de saúde. Psicografia de Divaldo Pereira Franco. Salvador (BA): LEAL, 1992. Cap. 18.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Sofrimento e Plenitude

1991. 3º Volume da Série Psicológica
“(...) Indubitavelmente, conforme acentua a Doutrina Espirita, o homem é a síntese das suas próprias experiências, autor do seu destino, que ele elabora mediante os impositivos do determinismo e do livre-arbítrio.

“Esse determinismo - inevitável apenas em alguns aspectos: nascimento, morte, reencarnação - estabelece as linhas matrizes da existência corporal, propelindo o ser na direção da sua fatalidade última: a perfeição relativa. Os fatores que programam as condições do renascimento do corpo físico são o resultado dos atos e pensamentos das existências anteriores. Ser feliz quanto antes ou desventurado por largo tempo depende do livre-arbítrio pessoal. A opção por como e quando agir libera o Espirito do sofrimento ou agrilhoa-o nas suas tenazes.

“A vida são os acontecimentos de cada instante a se encadearem incessantemente. Uma ação provoca uma correspondente reação, geradora de novas ações, e assim sucessivamente.

“Desse modo, o indivíduo é o resultado das suas atividades anteriores. Nem sempre, porém, se lhe apresentam esses efeitos imediatamente, embora isso não o libere dos atos praticados.

“É possível que uma experiência fracassada ou danosa, funesta ou prejudicial se manifeste a outras pessoas como ao seu autor por meio dos resultados, após a próxima ou passadas algumas reencarnações. Esses resultados, no entanto, chegarão de imediato ou em mais tardio tempo. O certo é que virão em busca da reparação indispensável.

“Da mesma forma, as construções do bem se refletirão no comportamento posterior do indivíduo, sem que, necessariamente, tenham caráter instantâneo. O fator tempo, na sua relatividade, é de somenos importância.

“Portanto, os sofrimentos humanos de natureza cármica podem apresentar-se sob dois aspectos que se complementam: provação e expiação. Ambos objetivam educar e reeducar, predispondo as criaturas ao inevitável crescimento íntimo, na busca da plenitude que as aguarda.”



Joanna de Ângelis (Espírito). Plenitude. Psicografia de Divaldo Pereira Franco. Salvador (BA): LEAL, 1991. Cap. 3 – Origens do sofrimento.


quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Meditação e Ação


"(...) A meditação deve ser, inicialmente, breve e gratificante, da qual se retorne com a agradável sensação de que o tempo foi insuficiente, o que predispõe o candidato a uma sua dilatação.

"Através de uma concentração analítica, o neófito examina as suas carências e problemas, os seus defeitos e as soluções de que poderá dispor para aplicar-­se.

"Não se trata de uma gincana mental, mas de uma sincera observação de si mesmo, dos recursos ao alcance e dos temores, condicionamentos, emoções perturbadoras que lhe são habituais. Estudando um problema de cada vez, surge a clara solução como proposta liberativa que deve ser aplicada sem pressa, com naturalidade.

"A sua repetição sistemática, sem solução de continuidade, uma ou  duas vezes ao dia, cria uma harmonia interior capaz de resistir às investidas externas sem perturbar­-se, por mais fortes que se apresentem.

"Após a meditação analítica, descobrindo as áreas frágeis da personalidade e os pontos nevrálgicos da conduta, o exercício de absorção de forças mentais e morais torna­-se­-lhe o antídoto eficiente, que predispõe ao bem­-estar, encorajando ante as inevitáveis lutas e vicissitudes do viver cotidiano.

"As empresas do dia-­a­-dia fazem­-se fenômenos existenciais que não assustam, porque o indivíduo conhece as suas possibilidades de enfrentamento e realização, aceitando umas, e de outras declinando, sem aturdimentos emocionais, nem apegos perturbadores.

"Sucessivamente passa do estado de análise para o de tranquilidade, deixando a reflexão e experimentando a harmonia, sem discussão intelectiva, como quem se embriaga da beleza de uma paisagem, de uma agradável recordação, da audição de uma página musical, de um enlevo, nos quais apenas frui, sem questionamento, sem raciocinar. Fruir é banhar­-se por fora e penetrar­-se por dentro, simplesmente, desfrutando.

"Passado um regular  período de alguns anos, por exemplo, a avaliação patenteará os resultados.

"Quais as conquistas obtidas? De que se libertou? Quantas aquisições de instrumentação para o equilíbrio? Estas questões se revestem de magna significação, por atestarem o progresso emocional logrado, dispondo a mais amplos experimentos.

"A meditação, portanto, não deve ser um dever imposto, porém, um prazer conquistado.

(...)

"O homem, que se autodescobre, faz-­se indulgente e as suas se tornam ações de benevolência, beneficência, amor. O seu espaço íntimo se expande e alcança o próximo, que alberga na área do seu  interesse, modificando para melhor a convivência e a estrutura psicológica do seu grupo social.

"Assim, o ato de meditar deve ser sucedido pela experiência do viver­-agir, porquanto será inútil a mais excelente terapia teórica ao paciente que se recusa, ou não se resolve aplicá-­la na sua enfermidade.

(...)

"Uma das diferenças entre quem medita e aquele que o não faz, é a atitude mental mediante a qual cada um enfrenta os problemas. O primeiro age com paciência ante a dificuldade e o segundo reage com desesperação.

"Assim, o importante e essencial é dominar a mente, adquirindo o hábito de ser bom."


Joanna de Ângelis (Espírito). O homem integral. Psicografia de Divaldo Pereira Franco. Salvador (BA): LEAL, 1990. VIII Parte. 35 – Meditação e ação.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Ansiedade

"Não se deixando vitimar pela rotina, o homem tende, às vezes, a assumir  um comportamento ansioso que o desgasta, dando origem a processos enfermiços que o consomem.

"A ansiedade é uma das características mais habituais da conduta contemporânea.

"Impulsionado ao competitivismo da sobrevivência e esmagado pelos fatores constringentes de uma sociedade eticamente egoísta, predomina a insegurança no mundo emocional das criaturas.

(...)

"A ansiedade tem manifestações e limites naturais, perfeitamente aceitáveis. Quando se aguarda uma notícia, uma presença, uma resposta, uma conclusão, é perfeitamente compreensível uma atitude de equilibrada expectativa.

"Ao extrapolar para os distúrbios respiratórios, o colapso periférico, a sudorese, a perturbação gástrica, a insônia, o clima de ansiedade torna­-se um estado  patológico a caminho da somatização física em graves danos para a vida.

"O grande desafio contemporâneo para o homem é o seu autodescobrimento. Não apenas identificação das suas necessidades, mas, principalmente, da sua realidade emocional, das suas aspirações legítimas e reações diante das ocorrências do cotidiano.

"Mediante o aprofundamento das descobertas íntimas, altera-­se a escala de valores e surgem novos significados para a sua luta, que contribuem para a tranquilidade e a autoconfiança.

(...)

"São válidas, para este momento de ansiedade, de insatisfação, de tormento, as lições do Cristo sobre o amor ao próximo, a solidariedade fraternal, a compaixão, ao lado da oração, geradora de energias otimistas e da fé, propiciadora de equilíbrio e paz, para uma vida realmente feliz, que baste ao homem conforme se apresente, sem as disputas conflitantes do passado, nem a acomodação coletivista do presente."


Joanna de Ângelis (Espírito). O homem integral. Psicografia de Divaldo Pereira Franco. Salvador (BA): LEAL, 1990. Cap. 3 – Ansiedade.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Insegurança


"Segurança, na Terra, é conquista muito difícil e remota.

"Face à condição de ser “planeta de provas e expiações”, o processo evolutivo sempre se apresenta exigindo árduos esforços nas lutas em que todos se devem empenhar.

"Igualmente, a constituição somática frágil, sujeita a muitos fatores que a agridem, proporciona estados transitórios de harmonia, alterados por desgastes, desajustes e renovação constante de peças.

Do ponto de vista emocional, as heranças que jazem no Espírito, responsáveis pelo seu crescimento, surgem e ressurgem em forma de angústias e alegrias, que se sucedem, umas às outras, até o momento da libertação.

"Além disso, o estágio moral em que transitam os indivíduos não Lhes tem permitido liberar-se dos seus instintos agressivos, que os levam às neuroses, às paranóias, às enfermidades mentais, à violência.

"Multiplicam-se, em conseqüência, os crimes com celeridade incontrolável, ao tempo em que os mecanismos de repressão igualmente se tornam desumanos, tornando o mundo todo uma imensa arena na qual se digladiam as forças antagônicas em belicosidade incessante, volumosa.

"O mercado do sexo, das drogas, dos vícios em geral, vem enlouquecendo as populações, e a insegurança do homem se torna um fenômeno quase normal.

"Todos tentam conviver com ela, acostumar-se, quase aguardando a vez de cada um ser agredido.

"Instala-se, no íntimo, a desconfiança, e todo um séquito de famanazes a segue, dominando, a pouco e pouco, as paisagens psicológicas do homem.

(....)

"Desejando segurança na vida, busca Jesus e a Ele confia os teus planos.

"Faze a parte que te diz respeito e não desfaleças na conquista dos objetivos que parecem distantes.

"Retempera o ânimo e persevera.

"A segurança te virá como efeito da paz que te luarizará o coração, servindo de estímulo para todas as tuas futuras conquistas."

Joanna de Ângelis (Espírito). Jesus e a atualidade. Psicografia de Divaldo Pereira Franco. Salvador (BA): LEAL, 1989. Cap. 17 – Jesus e insegurança.

sábado, 3 de janeiro de 2015

Tolerância


"Em termos de psicologia profunda, a questão do julgamento das faltas alheias constitui um grave cometimento de desumanidade em relação àquele que erra. 


"O problema do pecado pertence a quem o pratica, que se encontra, a partir daí, incurso em doloroso processo de autoflagelação, buscando, mesmo que inconscientemente, liberar-se da falta que lhe pesa como culpa na economia da consciência. 

"A culpa é sombra perturbadora na personalidade. responsável por enfermidades soezes, causadoras de desgraças de vária ordem. 

"Insculpida nos painéis profundos da individualidade, programa, por automatismos, os processos reparadores para si mesma. 

"Toda contribuição de impiedade, mediante os julgamentos arbitrários, gera, por sua vez, mecanismos de futura aflição para o acusador, ele próprio uma consciência sob o peso de vários problemas. 

"Julgando as ações que considera incorretas no seu próximo, realiza um fenômeno de projeção da sua sombra em forma de autojustificação, que não consegue libertá-lo do impositivo das suas próprias mazelas. 

"A tolerância, em razão disso, a todos se impõe como terapia pessoal e fraternal, compreendendo as dificuldades do caído, enquanto lhe distende mãos generosas para o soerguer. 

"Na acusação, no julgamento dos erros alheios, deparamos com propósitos escusos e vingança-prazer em constatar a fraqueza dos outros indivíduos, que sempre merecem a misericórdia que todos esperamos encontrar quando em circunstâncias equivalentes."

Joanna de Ângelis (Espírito). Jesus e Atualidade. Psicografia de Divaldo Pereira Franco. Salvador (BA): LEAL, 1989. Cap. 5 - Jesus e tolerância.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Programação e Inscrições



A programação do ECOAR 2015 está imperdível. Confira no menu acima.

As inscrições são GRATUITAS. Basta preencher o formulário eletrônico:  http://goo.gl/forms/MjJKa8K3y6